NOTA PÚBLICA DE ESCLARECIMENTO
Está sendo vinculado de forma indevida e não autorizada a imagem do Grupo Surgical em conjunto com um candidato político.
A imagem de qualquer cidadão não pode ser divulgada por nenhuma forma ou mecanismo, impresso ou digital, sem a sua autorização. Isso é consequência dos chamados direitos da personalidade, direitos que atingem indistintamente todas as pessoas. ‘’São invioláveis (...) a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação’’ - Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, inciso X.
Nos dias atuais, diante do amplo acesso da população às mídias digitais e redes sociais, onde fotos são veiculadas e copiadas com facilidade, é possível que qualquer cidadão possa ter acesso à imagem de outrem e fazer uso indevido dela. Não é porque está ali disponível na rede mundial de computadores que esta imagem possa ser utilizada. Assim, nesta situação incide a regra geral do código civil que diz que a imagem é inviolável, não podendo ser copiada, replicada, enviada ou salva sem que o envolvido lhe permita autorização. Nest sentido, tais direitos são absolutos, ilimitados, imprescritíveis, vitalícios e impenhoráveis.
O GRUPO SURGICAL é um grupo idôneo formado por médicos que em primeira instância está focado em tratar seus pacientes com excelência e portanto a opinião política de cada um de seus integrantes nunca foi e nunca será foco de discussão.
Solicitamos aos colegas e pacientes que por favor compreendam que o uso indevido da imagem do grupo não foi de autoria do mesmo, nem de qualquer fonte relacionável ao próprio grupo. Medidas corretoras estão em andamento e esperamos resolução imediata.
A doença do refluxo gastroesofagiano é definida como uma condição desenvolvida quando há retorno do conteúdo ácido do estômago em direção ao esôfago, provocando sintomas clássicos como azia e queimação.
Além de acometer o esôfago, em alguns pacientes o refluxo pode chegar até a região da laringe (pregas vocais), gerando manifestações atípicas como pigarro, sensação de corpo estranho, necessidade constante de limpar a garganta, tosse diurna e rouquidão. Neste caso, denomina-se refluxo faringolaríngeo.
Todas essas sensações desagradáveis podem ser explicadas pela inflamação provocada pelo refluxo, que impede o funcionamento normal dos mecanismos de limpeza da garganta. A superfície da laringe é especialmente sensível aos efeitos do conteúdo ácido, gerando sintomas laríngeos mesmo na ausência de azia e queimação.
O otorrinolaringologista pode suspeitar do diagnóstico pelos sintomas descritos pelo paciente e pela videolaringoscopia, exame que permite a visualização de inchaço, irritação e lesões na topografia da laringe. A endoscopia digestiva alta auxilia na detecção de alterações no esôfago e na exclusão outras doenças. A pHmetria de 24 horas também é útil para a confirmação da doença do refluxo.
Para que o tratamento seja bem sucedido, é essencial que o paciente siga as orientações alimentares. Fazer uma dieta saudável inclui a redução do consumo de álcool, café, refrigerante, chocolate, frutas cítricas e aumento do consumo de legumes e verduras; comer porções menores; evitar deitar-se 2 horas após as refeições; cessar o tabagismo e elevar a cabeceira da cama. Estas medidas comportamentais, se seguidas corretamente, podem acabar com os sintomas.
O tratamento medicamentoso de primeira linha inclui os inibidores da bomba de próton (omeprazol e seus derivados) tomados em jejum, entre 30 e 60 minutos antes das refeições por um período de 4 a 12 semanas.
Alguns poucos pacientes, que não melhoram com o tratamento clínico, podem ser candidatos ao tratamento cirúrgico, sendo a cirurgia de fundoplicatura a Nissen a mais realizada.
Para saber mais sobre o refluxo, consulte um especialista.
Ao Grupo Surgical,
Drª Vanessa Brito Campoy Rocha
Médica otorrinolaringologista
CRM/SP 162.728
Instituto Nova Campinas - Tel: (19) 2117-3333